Jorge Sá Silva, investigador integrado do INESC Coimbra, na génese de equipe de investigação que pretende desenvolver uma plataforma de gestão unificada para os diferentes tipos de sensores da Internet das Coisas

Inicialmente, a Internet das Coisas (IoT, na sigla inglesa) dependia essencialmente de sensores reais (físicos), mas nos dias de hoje usa dados de outros tipos de sensores, nomeadamente virtuais e sociais, o que torna a gestão extremamente complexa. Para ultrapassar este problema, uma equipa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveu uma plataforma que permite a gestão unificada de ambientes heterogéneos que suportam a IoT.

Mais do que Internet das Coisas, atualmente temos «“Internet of Everything”, ou seja, internet de tudo, pois é internet das coisas, mas é também internet de pessoas e internet de software. Há uma série de sensores de fontes diversas, heterogéneas, que recolhem gigantescos volumes de informação que permitem medir, entre outras variáveis, temperatura, humidade e poluição atmosférica, mas também movimentos humanos, ambientes industriais, especialmente na indústria 4.0, etc.; por exemplo, os nossos telemóveis são dispositivos repletos de sensores que, sem nos apercebermos, medem tudo e mais alguma coisa», explica Fernando Boavida, coautor do estudo, publicado na revista científica IEEE Internet of Things.

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