Grande parte dos 50 biliões de pedaços de plástico no mar é irrecuperável
Jeroen van de Waal já tinha no apelido a denominação de um rio holandês, mas não desistiu de aprofundar a ligação ao meio aquático até lançar a Reef e mostrar ao mundo que é possível recuperar os oceanos ao mesmo tempo que se faz negócio. Se tudo correr como previsto, Portugal será dos primeiros países a descobrir o potencial dos recifes artificiais, que ficam “completamente cobertos de algas em dois ou três meses” e “alcançam um estado de maturidade em cinco anos, quando já albergam várias espécies de peixes e algas”. No final do ano, a Reef deverá iniciar testes na praia da Comporta, em Grândola. Há mais dois projetos para Cascais e ilha de Porto Santo, na Madeira, a aguardar autorização. O otimismo predomina, mas será que chega para evitar a catástrofe nos oceanos?